O 6º P da Escola E.B. 2,3 de São Lourenço deseja a todos um excelente Verão
.::Informação: Neste Blogue podem visualizar todos os trabalhos que os alunos do 6ºP realizaram ao longo do Ano Lectivo 2010/2011::.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO SOCIAL - CONSTANTINO E RAFAELA

A alimentação saudável é a alimentação ou nutrição de comer bem e de forma equilibrada para que os adultos mantenham o peso ideal e as crianças se desenvolvam bem e intelectualmente, dependendo do hábito alimentar.
Adicionalmente, a alimentação saudável envolve a escolha de alimentos não somente para manter o peso ideal, mas também para garantir uma saúde plena. As dietas são rotinas alimentares que buscam atingir um determinado objectivo, e nem sempre vão ao encontro de conceito de alimentação saudável. Por exemplo, dietas restritivas, como a dieta do Dr. Atkins, não preenche os critérios de alimentação saudável, visto que em que cada um deve ser ingerido nas refeições diárias, podem ajudar em alcançar uma alimentação saudável e evitar disfunções alimentares. Complementação ou implementação de vitaminas podem ser necessárias para que uma dieta seja realmente saudável, segundo estudos e consensos de especialistas.[1]

A roda dos Alimentos tem 7 grupos de alimentos com dimensões diferentes, representando a proporção do peso que, cada um deles, devia ter na nossa alimentação diária.

Comer Verduras dá saúde!
Não é só uma questão de eliminar carne e pronto, é preciso saber fazê-lo para evitar carências de proteínas e de algumas vitaminas, mas se te tornares vegetariano e tiveres atenção ao equilíbrio de nutrientes, tens vantagens importantes:
O risco de contrair diabetes tipo 2 é tipo 50% nos vegetarianosem relação ao resto da população. Nos que são predominantemente vegetarianos o risco também é menor: entre 6 e 8% menor que a média.
  • Estatisticamente os vegetarianos têm menos incidência de cancro, aproximadamente 10% menos, que chega até 45% no caso de algumas formas de cancro específicas, como a leucemia.
  • A tensão arterial de um vegetariano é geralmente menor, o que resulta numa menor incidência de ataques de coração.
1. Cereais Integrais (arroz, farinha integral …): os antioxidantes contidos nestes cereais (principalmente vitamina B e E, carotenóides, zinco, cobre, selénio) podem combater os radicais livres 50 vezes mais eficazmente do que as vitaminas A e C.
2. Legumes: comer quase todos os dias, de preferência com casca, pois é a parte que contém mais vitaminas. Outro benefício dos legumes é a grande quantidade de antioxidantes;
3. Frutas: Cerca de 4 porções por dia, mas quanto mais melhor, se conseguir 6,7 porções por dia de fruta, só tem a ganhar. A fruta colorida é a que usualmente contém mais antioxidantes. Procure comer sempre com casca.
4. Óleos Vegetais: deve ser usado em vez da gordura animal, como manteiga; Os óleos das frutas secas são extremamente importantes devido ao alto teor de vitamina E.
5. Evite fritos, não deixe os alimentos à temperatura ambiente e evite a exposição directa ao ar e à luz.
6. Coma Peixe: coma mais peixe em vez de carne. Procure também comer fígado, é uma boa fonte de proteínas.
7.Beba Vinho Tinto em vez de Vinho Branco: Enquanto for apenas um copo á refeição o poder antioxidante do vinho tinto é o dobro do vinho branco. Beber bastante água durante o dia ajuda a reduzir o stress oxidativo.
8. Chá e Café: o consumo de chá verde é preferível em vez de chá preto. Mas o café e o chocolate também são bastante ricos em antioxidantes e ajuda prevenir doenças cardiovasculares;
9. Ervas e Especiarias, especialmente gengibre, tomilho, sálvia, alecrim e orégão.
10. Sumos Naturais de frutas e verduras ajudam a acentuar o valor de antioxidantes da dieta.

OS ALIMENTOS QUE DEVEMOS INGERIR OU QUE NÃO DEVEMOS INGERIR:
Alimentos que devemos ingerir numa alimentação saudável:
Os nutrientes dos alimentos são muito importantes para o organismo. A alimentação saudável protege nosso corpo contra diversas doenças, além de mantê-lo saudável e hidratado. É fundamental saber que tipo de alimentos devemos ingerir e principalmente conhecer a função em nosso corpo.
Aveia é um óptimo alimento. É uma grande fonte de energia. É rica em vitaminas e minerais que beneficiam o coração. Comece a consumir aveia todos os dias, ou no café da manhã ou a noite. Comer salmão faz muito bem para a saúde das artérias do nosso coração e essencial para o cérebro e a pele. O salmão é o peixe mais rico em gorduras. Coma legumes junto com o salmão, pois os legumes são ricos em vitaminas e minerais, possui uma grande porção de fibras solúveis e insolúveis, além de fitos químicos que ajudam a combater doenças. Os legumes fornecem energia de longa duração, assim como a aveia.

O espinafre é rico em fitos químicos para a saúde dos olhos. Possui grande quantidade de vitamina do complexo B que é óptima para o crescimento de nervos e novas células.
A batata doce é rica em amido e possui uma boa quantidade de cretinóides, vitamina B e C que são essenciais para manter o organismo.

É muito importante consumir iogurte todos os dias, pois ele é rico em nutrientes como cálcio (fortalece os ossos e os mantém sadios), além de possuir proteínas, vitamina B que ajudam a fortalecer o sistema imunológico e permitindo que ele esteja sempre saudável. Ajuda o intestino provocando uma desintoxicação no organismo. É óptimo para ser consumido entre as refeições.
A banana é uma fruta saborosa, ela possui funções muito importantes para o organismo. É importante consumir pelo menos uma banana por dia porque ela contém potássio, vitamina C e amido que tiram a fome e saciam a vontade de comer. A banana pode ser consumida em na salada de fruta, suco, no Milk shake, com cereais ou acompanhar as principais refeições. Não importa como, o ideal é que a banana seja consumida. Quem come uma banana por dia não precisa frequentar médicos.
Uma boa alimentação é essencial para a pele. Ela mantém a pele jovem e bem nutrida. Crie o habito de consumir frutas e legumes de pigmentação vermelha, pois eles são fundamentais porque apresentam altas taxas de antioxidantesque auxiliam na prevenção das rugas precoces da pele.
Batata doce, melão e tomate ajudam a manter a pele firme e brilhante. Consuma esses alimentos diariamente e notará os benefícios que esses alimentos trazem para nossa vida. Tome suco de lima, laranja ou limão, eles são ricos em vitamina C é que antioxidante que mantém o colágeno ajuda a prevenir a flacidez. A partir dos trinta o colágeno começa a diminuir e desaparecer.
Roda dos Alimentos:
É um instrumento de educação alimentar. Foi escolhida para colocar regra nas escolhas e combinações alimentares que devem fazer parte de um dia alimentar saudável.
É composta por sete grupos, com varias funções e características nutricionais específicas:
. Cereais e derivados e tubérculos – 28 %
. Hortícolas – 23 %
. Fruta – 20%
. Lacticínios – 18 %
. Carne, pescado e ovos – 5 %
. Leguminosas - 4 %
. Gorduras e óleos - 2 %
Dentro de cada divisão, onde nos indica a quantidade em que os vários grupos de alimentos devem entrar na nossa alimentação, estão reunidos alimentos nutricionalmente semelhantes entre si, para que possam ser varias vezes substituídos, assegurando a variedade nutricional e alimentar.
No grupo dos Cereais e derivados e tubérculos existe hidratos de carbono, proteínas, vegetais, ferro, vitaminas e fibras.
No grupo das Carnes, pescado e ovos existe proteínas, vitaminas e minerais.
No grupo das Frutas existe vitaminas antioxidantes.
No grupo das Hortícolas, a sua função é regular a digestão, estimular as defesas orgânicas e promover o crescimento, porém são pobre em gorduras, proteínas e hidratos de carbono.
Quando o sistema imunitário não tem água é muito prejudicado, por isso deve-se beber dos litros de água por dia.

Importância da comunicação social
Para o Conselho Português das Igrejas Cristãs
Se por “comunicar” se entender “ligar” pessoas, acontecimentos e coisas, então temos de convir que a “comunicação” está no cerne da vivência cristã. E, nesse sentido, o COPIC e as Igrejas que o constituem só podem considerar da maior importância a “comunicação” e os meios que a possibilitam. Acontece, ainda, que hoje, a imagem das pessoas e das organizações se faz cada vez mais através dos meios de comunicação social, o que naturalmente os coloca no centro das suas preocupações. Ora, também neste caso, o COPIC não é excepção à regra. Por isso, o Conselho, em conjunto com outras confissões religiosas, tem procurado conquistar o lugar que lhe é devido e que a Lei de Liberdade Religiosa lhe confere no enquadramento nacional da comunicação social. Estamos, assim, presentes nos programas televisivos “A Fé dos Homens” e “Caminhos”. Aí somos a voz e a face de sensibilidades cristãs diversas, mas unidas num mesmo testemunho do Evangelho, na vivência duma fé convicta e honesta e num compromisso concreto de serviço a Deus entre o nosso povo. Ainda, procuramos ser arautos da caminhada ecuménica, como parte integrante da missão da Igreja cristã, sendo, também, expressão no nosso País das famílias eclesiais de nível mundial a que pertencemos.
Neste contexto, é evidente a relevância do papel da comunicação social para o COPIC e para qualquer Igreja minoritária em Portugal. Num país como o nosso em que o peso institucional da Igreja Católica Romana se faz sentir profundamente – quase ao nível do subconsciente colectivo – a acção dos órgãos da comunicação social torna-se vital para romper a carapaça da excessiva unicidade informativa religiosa que ainda campeia. Mas, o cumprimento do desígnio duma informação independente e equilibrada na área do religioso exige aos órgãos de comunicação social empenhamento sério numa atitude de maior atenção e conhecimento das diferentes confissões em presença.
Sabe-se que o fenómeno religioso gera acontecimentos e factos sociais e, portanto, suscita o interesse natural da comunicação social. Porém, as notícias e análises correspondentes não podem decorrer da mera visão de quem está de cima do mundo ajuizando de palanque comportamentos e atitudes. Na realidade, o fenómeno religioso e os seus agentes – comunidades e seus pastores – não podem ser vistos à luz de simples critérios numéricos ou do maior ou menor impacto social das suas actividades. A especificidade da vivência do espiritual desaconselha a que se olhem as comunidades religiosas com preconceitos ou ideias feitas, antes, pede que o(a) comunicador(a) social se aproxime delas com um espírito aberto, sério e crítico para que, dessa forma, seja verdadeiro instrumento de divulgação e de “ligação” com a sociedade civil.
Numa palavra, a importância que no COPIC se atribui à comunicação social no desenvolvimento das actividades das comunidades religiosas é directamente proporcional à responsabilidade que dela se requer nos critérios que usa na busca da verdade a transmitir. Só assim pode cumprir o desígnio ético da “comunicação”, isto é, a nobre actividade de criar pontes.
A comunicação social representa um elo de prosperidade linguística e através da leitura poderemos enriquecer os vocábulos e ter uma visão critica no Mundo Globalizado, que a todo dia vem sendo actualizado através da tecnologia.
Os avanços tecnológicos fazem com que as informações cheguem mais rápidas, provocando mudanças e acentuando a competição entre as organizações. O crescente avanço tecnológico acelera a divulgação das informações, faz as empresas enfrentarem desafios constantes, fazendo com que se acostume rapidamente e que aprenda a sobreviver.
A comunicação tem como função promovera mudança de comportamentos e atitudes possibilitando a interacção das estratégias e objectivos organizacionais. Para as empresas atuam a comunicação é o essencial não apenas para transmitir mensagens e informações, mas principalmente como instrumento de mudança organizacional. Assim o administrador deve procurar passar para seus funcionários com bastante clareza seus objectivos empresariais.
Neste artigo, tem-se como objecto de estudo “a comunicação social e linguagem na educação”. Busca-se descrever o que se entende por comunicação, linguagem, os tipos que a compõem e como se dão a suas utilizações nas aulas e quais as possíveis soluções para as dificuldades encontradas no processo de ensino aprendizagem do ser humano. A interpretação da comunicação é ampla e sua utilização pode trazer resultados benéficos aos alunos quando bem utilizada, assim como pode ser responsável por problemas diversos. Estudar comunicação e linguagem na educação exige investigação e observação para que se possam alcançar os objectivos a que se propõe, fazendo-se necessário um processo de avaliação onde estão inseridos tópicos variados, entre eles: compreender o que é, como se faz, quais os resultados desejados e, ou alcançados e qual melhor maneira de utilizá-las. Para tanto, na elaboração deste artigo usou-se de metodologia científica, optando por uma pesquisa qualitativa, tendo como técnica de colecta de dados a observação e dados bibliográficos. A análise conclusiva foi elaborada mediante junção das observações práticas e teorias utilizadas. Conclui-se que para haver aprendizagem, tanto os elementos verbais como os não-verbais são importantes. Porém, a forma de usá-los é o que diferencia o resultado de um processo de ensino aprendizagem, enfatizando a necessidade do docente, de conhecer a melhor maneira de comunicação e linguagem para com seus ao decompor a acção de comunicar é relevante salientar que comunicação pressupõe diálogo, interacção, acção de tornar comum e, por isso, não pode ser confundida como um processo unilateral de transmissão de informações.
Segundo DeFleus (s/d, p. 2) “a comunicação é o estudo das mudanças um com os outros mediante o intercâmbio de mensagens, usando diversos processos de comunicação em uma variedade de contextos e cenários, e as consequências destas transacções”. É um processo, no qual tenta-se transmitir uma ideia que, se bem comunicada, não é muito difícil de entender.
Para haver a comunicação, faz-se necessário uma fonte ou emissor que inicia uma mensagem, utilizando símbolos verbais e não verbais. São sinais contextualizados para expressar significado mediante a transmissão de informação de tal maneira que os entendimentos similares ou paralelos são constituídos pelo potencial receptor.
O conhecimento sobre a comunicação humana que é estudada por diversas ciências sociais está na habilidade de comunicar-se eficientemente, de decidir, comunicar-se clara e correctamente, de maneira que os demais não tenham dificuldade para entender o que se está dizendo e escrevendo.
Comunicar-se “bem”, traz uma gama de respostas na vida do ser humano, podendo evitar problemas familiares, de trabalho, com amigos... Porém, isto não afirma que existe uma “RECEITA” ideal de comunicação. Deve entendê-la como “importante” no quotidiano do ser humano, e não como uma mera palavra que envolve tipos que não são interpretados e compreendidos.
A acção de comunicar pressupõe duas ou mais pessoas produzindo entre si um entendimento recíproco a partir de trocas simbólicas e pode ser definida, portanto, como um comportamento intencionalmente produzido que visa compartilhar uma determinada finalidade (explícita ou não). Esse comportamento intencional é expresso na forma de mensagens (verbais e não verbais) que são transmitidas entre um emissor e um receptor, levando este último a modificar o seu padrão de comportamento em resmonos” é um termo antigo em muitos sentidos. Um “meio” é um agente de transmissão em sentido estrito. Os antigos achavam que o universo era formado por meio do éter. Para que se entenda melhor: o ar ou a água é um meio. Nesse sentido, um meio de transmissão - ou comunicação - é um agente neutro. Entretanto, pode-se observar facilmente que, apesar de seu estado aparentemente objectivo, a natureza de um meio determina o tipo e a qualidade da informação que pode passar por ele.
O uso moderno apropriou-se do termo com o significado de meios de comunicação. Ainda que actualmente considerassem o livro ou a imprensa como meios, o termo tomou relevância com o surgimento da comunicação a longa distância mediante a tecnologia - ou a telecomunicação. A telegrafia foi o primeiro meio de comunicação verdadeiramente moderno, depois rapidamente vieram a telefonia, o rádio, a televisão, a transmissão por cabo e satélite e, obviamente, a Internet. Todo este desenvolvimento aconteceu nos últimos 150 anos; a maior parte durante o último século e a Internet na década passada.
No decorrer do avanço da tecnologia, cada nova geração de meios de comunicação trouxe consigo sua carga de utopias de criação de espaços públicos de interacção participativa entre cidadãos informados usando o direito à palavra. Todo novo meio de comunicação constitui, ao mesmo tempo, o ponto de disputas entre lógicas sociais a cargo do Estado, do mercado e da sociedade civil. Historicamente, as lutas pela liberdade de imprensa, e a liberdade de expressão que ela implicava nesse momento, estimularam e participaram das grandes batalhas democráticas contra a censura, os direitos humanos, a escravidão, etc. Estas lutas contribuíram em grande medida à elaboração e à fundação de nossas democracias e dos princípios e legislações que prevalecem actualmente em termos de direitos à informação e à comunicação. Ao mesmo tempo, conseguiram modelar uma intersecção de espaços mediáticos na qual coexistem diversas formas de meios de comunicação e instituições mediáticas.
Hoje, consideramos os meios de comunicação como instâncias da comunicação em massa, ou seja, a imprensa, a rádio e a televisão em suas acepções públicas, privadas ou comunitárias. Trata-se de mecanismos que permitem a disseminação em massa de informação facilitando a construção de consensos sociais, a construção e a reprodução do discurso público e certos níveis de interacção, principalmente dos novos meios independentes, alternativos e comunitários.
O papel e o lugar dos meios de comunicação na sociedade
Tradicionalmente, as reflexões sobre os meios de comunicação centralizam-se na capacidade das instituições mediáticas e das tecnologias de comunicação de desempenhar um papel na democratização das sociedades, na criação de uma esfera pública mediante a qual as pessoas possam participar de assuntos cívicos, no destaque da identidade nacional e cultural, na promoção da expressão e do diálogo criativo. Por isso, os debates sobre as diferentes formas de censura e a propriedade dos meios de comunicação sempre formaram parte das agendas de trabalho. O sentido das perguntas propostos pelas lógicas do mercado assim como do Estado é mais de como constituir uma via para a publicidade, gerar benefícios financeiros para os accionistas e servir de instrumentos de propaganda e controle social e ¬político.
Em quase todos os contextos nacionais, considera-se necessária certa forma de intervenção - ou regulamentação - governamental que permita aos meios de comunicação desempenhar um ou outro dos papéis antes mencionados. Tão logo a produção e a distribuição dos meios requeiram um grau maior de organização e de recursos do que os fornecidos por artistas ou criadores individuais de grupos relativamente pequenos - isto é, tão logo os meios de comunicação se industrializem - normalmente, o Estado assume certa forma de organização estrutural, seja directamente ou por meio de uma autoridade à distância.
Isso pode ser feito de várias maneiras. No modelo de mercado livre, o Estado cria ambiente em que as empresas dos meios de comunicação gozam de plena liberdade para operar comercialmente; o acesso ao mercado, em alguns sectores como a radiodifusão, segue controlado fundamentalmente mediante concessão de frequências de transmissão, enquanto a área da imprensa escrita fica aberta a qualquer pessoa que disponha dos recursos para ter e operar um meio de comunicação. No modelo autoritário, os meios de comunicação são considerados uma extensão da autoridade estatal. O modelo de serviço público enfatiza a criação de serviços de rádio e televisão ao serviço público, o financiamento de meios de comunicação não-lucrativos, baseados na comunidade, e várias restrições sobre propriedade de meios de comunicação comercial (limitando a quantidade de pontos de distribuição para controle de uma empresa particular ou proibindo que os proprietários sejam estrangeiros). Na verdade, em muitas sociedades, se não na maioria, os meios de comunicação funcionam segundo um modelo misto baseado numa combinação de dois ou mais dos mencionados. Na maioria dos casos, existe uma instância que dita e controla as regras de funcionamento nacional.
Actualmente, todo o mundo reconhece que a lógica do mercado é a que predomina, impõe valores e condicionamentos sobre modos de produção e distribuição, acarretando maiores consequências sobre conteúdos e natureza da informação. Aqui surgem novos desafios muito mais complexos relacionados com a concentração de meios de comunicação, a uniformização e a pobreza dos conteúdos, o desequilíbrio dos fluxos de informação e a falta de diversidade cultural, o papel regulador dos Estados nos planos nacionais e internacionais e a necessária redefinição de serviço público em termos de informação.
Além disso, a recente revolução digital vem questionar os meios de comunicação com relação a sua própria ¬definição e redefine seu papel em termos completamente inéditos colocando-os em uma “sociedade da informação” que se esforça para delimitar.
A relação entre os meios de comunicação e a sociedade da informação propõe efectivamente um desafio aparentemente paradoxo. Por um lado, os meios de comunicação de massa (imprensa, rádio, televisão) vivem um processo de concentração da propriedade e integração horizontal e vertical de som, áudio e imagem, graças ao advento do suporte numérico. Por outro lado, a Internet e o suporte digital em geral individualizam e democratizam o acesso à comunicação e à interacção, permitindo o desenvolvimento inédito de novos meios alternativos ou cooperativos que, ao mesmo tempo, afectam os meios de comunicação em massa tradicionais. A relação entre os meios de “comunicação” e a sociedade da “informação” surge assim sob a forma de uma dissociação contraditória de difícil explicação sem considerar a definição do projecto da sociedade da informação, o contexto no qual se evolvem os que constroem a sociedade da informação e os desafios propostos pelos avanços tecnológicos.

Conclusão
Chegou-se a conclusão que todas as formas de comunicação e linguagem deixam uma incógnita em sua finalização, mas é claro e evidente que há interferência na transformação humana.
Desta forma, confirma-se a hipótese de que o professor deve ser conhecedor dos meios de comunicação e linguagem para poder alcançar as transformações desejadas.
Como se pode observar, sempre que existe a comunicação, existe uma mensagem que pode ser transmitida em sua totalidade intencional ou pode não alcançar sua intencionalidade. Todo a interacção existente para a comunicação é importante, sejam elas verbais ou não verbais.
Como sugestão, fica a evidência da necessidade de “conscientização” da importância da comunicação e linguagem na educação. Que os professores possam ter acesso, através de cursos ou até por momentos de estudo em suas escolas, sobre os resultados do processo de comunicação e como este conhecimento pode fazer a diferença nos resultados de sua vida pessoal e profissional

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