O 6º P da Escola E.B. 2,3 de São Lourenço deseja a todos um excelente Verão
.::Informação: Neste Blogue podem visualizar todos os trabalhos que os alunos do 6ºP realizaram ao longo do Ano Lectivo 2010/2011::.

segunda-feira, 28 de março de 2011

OBESIDADE INFANTIL - GRUPO 4

INTRODUÇÃO
A obesidade é provavelmente o mais antigo distúrbio metabólico, havendo relatos da ocorrência desta desordem em múmias egípcias e em esculturas gregas. Durante séculos, gordura foi sinónimo de formosura e não fazia qualquer sentido adjectivar como feio um indivíduo de coxas redondas e barriga proeminente. No entanto, em pouco tempo, tudo se alterou e o dogma de que “magreza é beleza” passou a ser a premissa dominante nas sociedades actuais. Nessa transição de mentalidade, os obesos deixaram de ser formosos e passaram a ser encarados como disformes, entrando em crises de tristeza, depressão e exclusão social, o que os levou a ficar ainda mais gordos.
Esta doença é classificada como uma  perturbação física, é bastante influenciada, na sua origem , por questões psicológicas, daí que a abordagem deste tema se enquadre  com todo o sentido.
Assim, tentámos explorar as dimensões que consideramos mais importantes para uma compreensão mais profunda e consciente da doença, começando por recolher algumas definições possíveis de obesidade, tendo em consideração autores que contribuíram para o seu aprofundamento e desenvolvimento. De seguida, procedemos ao enquadramento teórico das várias perspectivas teóricas sobre a obesidade e à sua epidemiologia.

Após esta abordagem inicial, salientamos o carácter multi-determinado e as implicações futuras associados à doença, atribuindo especial relevância ao período da adolescência, visto ser uma fase em que ocorrem importantes mudanças a nível físico, social e psicológico que tornam o adolescente mais vulnerável à obesidade e por ser também um factor predito da presença do excesso de peso no estado adulto.

Depois desta primeira conceptualização, passamos à análise das várias formas de tratamento, apontando o modelo cognitivo-comportamental como o mais eficaz, pelas estratégias de intervenção que preconiza com reconhecido sucesso, e tentando compreender e sublinhar o papel do psicólogo em todo este processo.
Em última análise consideramos relevante abordar a obesidade mórbida, por ser uma realidade cada vez mais frequente, de tal forma que levou a uma recente actualização dos valores do Índice de Massa Corporal (IMC).

Em suma, a elevada prevalência, as doenças associadas, a dificuldade de tratamento, os custos elevados e, por vezes, a falta de informação fazem com que seja um tema quente que mereça uma explicação correcta e um tratamento clínico abrangente e adequado.

DEFINIÇÃO DE OBESIDADE

No decorrer da história, a obesidade foi vista de diferentes formas. Em algumas civilizações na Antiguidade ser gordo era considerado sinal de sucesso. Em outras, como no Japão medieval era considerado um deslize moral cometido pelo indivíduo.
Assim, de diferentes formas, a obesidade foi estigmatizada pela sociedade, sendo que, na actualidade, existe uma tendência maior ao preconceito, excepto em algumas regiões, como na África, em que a obesidade nos homens é sinal de domínio e poder e nas mulheres é sinal de maior fertilidade. Todavia, com os avanços nas pesquisas ocorridos nas últimas décadas, descobriu-se que a obesidade é uma doença multifactorial, não estando vinculada, portanto, a um único aspecto individual.  
A obesidade é caracterizada pela acumulação excessiva de gordura corporal com potencial prejuízo à saúde, decorrente de vários factores sejam esses genéticos ou ambientais, como padrões dietéticos e de actividade física ou ainda factores individuais de susceptibilidade biológica, entre muitos outros, que interagem na etiologia da patologia. Mais recentemente e adoptando uma definição mais curta a Organização Mundial de Saúde define obesidade como um excesso de gordura corporal acumulada no tecido adiposo, com implicações para a saúde.
A Obesidade é uma condição complexa de dimensões sociais, biológicas e psicossociais consideráveis, podendo eventualmente afectar qualquer pessoa de qualquer idade ou grupo socioeconómico, em qualquer parte do mundo .
Nesta realidade, a Obesidade é, hoje, considerada uma epidemia. A epidemia do séc. XXI. Os números não deixam espaço para grandes dúvidas. Em 2005, as estimativas mundiais, da OMS (organização mundial de saúde), indicavam que cerca de 150 milhões de adultos europeus sejam obesos em 2010.
A Obesidade é já encarada como a maior desordem nutricional nos países ocidentais, a OMS declarou-a como o maior problema não reconhecido de saúde pública que a sociedade, dos nossos dias, enfrenta. Mas esta epidemia não afecta apenas os países desenvolvidos, nos países em vias de desenvolvimento tem-se registado um crescimento significativo de pessoas com excesso de peso e obesas.

OBESIDADE

A obesidade para mim é causada pela acumulação de gordura, pelo sedentarismo histórico, familiar entre outros. Junto com a obesidade pode vir outras doenças: diabetes, hipertensão, gota…Em alguns casos de obesidade pode até levar morte. Há vario tipos de obesidade como por exemplo:
Obesidade de longa data – Pessoas gordas desde crianças.
Obesidade da puberdade – Aparece na puberdade, predominante em mulheres.
Obesidade da gravidez - Na gravidez e nos pós parto, também por fenómenos psíquicos ou orgânicos.
Obesidades por interrupção de exercícios - comum em desportistas que ingerem grandes quantidades de calorias e param de fazer exercícios, ou seja, deixam de gastá-las;
Obesidade secundária a drogas -quando se ingere alguns tipos de medicamentos (corticites, anti-depressivos e heterogéneos) podem induzir a um aumento de peso;
Obesidade após para fumar -a principal causa de perda de apetite é a nicotina.

Não podemos afirmar, nem mesmo definir o principal causador da obesidade no mundo, pois os factores podem se apresentar de maneira diferente em cada indivíduo. Porém, sabemos que esse problema é decorrente da maior ingestão de gorduras, calorias e açúcares.

Além da dieta, outro item que pode ser destacado é a falta de actividades físicas. Esses dois itens aliados, certamente irão favorecer para a obesidade.
Herança genética: Indivíduos com pais (pai e mãe) obesos têm 80% a mais de possibilidades de se tornarem obesos no futuro. Além da hereditariedade, os pais devem atentar-se para a alimentação da criança, essencialmente nos dois primeiros anos de vida do bebé. Pois, as células estão em formação e um acumulo de gordura nesta fase será extremamente prejudicial.

CONCLUSÃO

O nosso trabalho serviu para aprender-mos coisas da obesidade: Tipos de obesidade como: obesidade de longa data, obesidade após gravidez que são muito más para a nossa saúde, que, pode provocar outras doenças como: diabetes, doenças cardiovasculares entre outras. A nossa alimentação deve ser equilibrada e variada. Não devemos comer fast-food, grelhados, evitar guloseimas, doces, etc.
Falando um pouco sobre a história da obesidade, descobrimos que antigamente, gordura era o sinonimo de formosura, isto é, antigamente as pessoas obesas eram as pessoas mais bonitas.
Existe tratamentos para a obesidade, como por exemplo pôr uma banda gástrica, praticar vários desportos ou até fazer pelo menos 1 a 2 horas de corridas, fazer dieta, ter uma alimentação equilibrada e variada…Mas ao mesmo tempo, pode ser rapidamente acumulada. Se nós não fizermos uma alimentação equilibrada, não praticar-mos exercício físico, assim, dessa maneira, estaremos a caminhar para a obesidade.

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